Seu filho já se queixou de dores de cabeça ou na região do ouvido? Ele vem recusando alimentos duros e estalando a mandíbula? Se sim, ele pode fazer parte do grupo de crianças que apresentam algum sintoma de DTM (disfunção da articulação temporomandibular).

De acordo com os recentes estudos realizados pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Baseadas em Evidências (COBE – UFSC), cerca de 35% de crianças no Brasil sofrem com a condição.

Devido à facilidade dos sinais serem confundidos com outras patologias, e da criança não conseguir verbalizar com facilidade o que está sentindo, a DTM acaba passando despercebida pelos pais.

Como tratar?

Para solucionar essa disfunção, o profissional precisa investigar se a DTM do paciente está ligada à problemas de oclusão, com a parte funcional da mordida, ou por outros motivos, como por exemplo o estresse ou até mesmo uma queda durante uma brincadeira.

Para tratar a DTM infantil é preciso um amplo conhecimento e saber aplicar técnicas com enfoque cognitivo-comportamental, exercícios terapêuticos (com recursos térmicos e de movimento) e em casos específicos, dispositivos intrabucais, como placas de relaxamento.

Vale ressaltar que alguns quadros clínicos também demandam de tratamentos multidisciplinares, sendo fundamental aliar o tratamento ortodôntico com o acompanhamento médico.

Atenção redobrada

Ficar atento aos sinais de estresse, ansiedade, sono superficial, queda no rendimento escolar, além de agitação e queixa de dor, especialmente na região das têmporas pode ser um indicativo da DTM.

Para prevenir o desenvolvimento e/ou agravamento da doença, ao notar alguns destes sinais em seus filhos, o mais aconselhado é procurar um odontopediatra ou especialista em DTM.

Esperamos ter ajudado! Em caso de dúvidas, conte com a gente! 😉

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