O sucesso do tratamento endodôntico depende crucialmente de um entendimento preciso da morfologia interna das raízes dentárias e suas possíveis variações.
Começamos o Caso Clínico de hoje com essa frase, para te fazer refletir, dentista, sobre a importância de apostar em exames de alta qualidade.
Isso porque as características que citamos acima, sobre o tratamento endodôntico, influenciam diretamente a qualidade do preparo, desinfecção e obturação dos canais radiculares. Dada a complexidade do sistema de canais, a avaliação pode ser desafiadora, e a falta de identificação de canais adicionais pode resultar em infecções secundárias.
Um diagnóstico incorreto do número de canais radiculares aumenta o risco de complicações, como perfurações, durante o tratamento, além de possíveis problemas no pós-operatório.
Enquanto as radiografias periapicais não oferecem uma visão precisa da localização dos canais, a Tomografia Computadorizada Cone Beam (TCCB), em especial a de Alta Resolução encontrada na IMA, os identifica e localiza com precisão, determinando o número, a distância entre eles e a anatomia, proporcionando uma base essencial para procedimentos endodônticos bem-sucedidos.
Estima-se que o canal MV2 foi encontrado em 73,2% dos primeiros molares. A probabilidade de aparecimento de doença inflamatória na região periapical é de 4,5 a 6,5 vezes maior em dentes que não tiveram um dos canais tratados, quando comparados aos dentes que tiveram todos os canais tratados.
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